Câncer de boca: como detectar e tratar
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), são diagnosticados mais de 15 mil casos de câncer de boca todos os anos no Brasil. Quase metade dos pacientes vai a óbito, pois a doença geralmente é descoberta nos estágios mais avançados. Isso acontece, pois os sintomas podem se confundir com um problema bucal de menor gravidade e fazer com que as pessoas posterguem a procura de um profissional. O autoexame também é pouco conhecido.
O tumor pode se manifestar nos lábios, língua, bochecha, gengiva ou no céu da boca, além de casos intra-ósseos. Os principais fatores de risco para o câncer de boca são:
– exposição ao sol sem proteção, que causam lesões nos lábios;
– consumo excessivo de álcool e cigarro;
– Presença de HPV (papiloma vírus humano).
O câncer de boca, se descoberto precocemente, tem alto índice de cura. As fases iniciais não apresentam dor. Conheça os principais sintomas:
>> Feridas nos lábios ou na boca que não cicatrizam em duas semanas
>> Aumento do volume da gengiva ou da língua
>> Sangramento repentino nos lábios ou na boca
>> Manchas brancas ou vermelhas
>> Nódulos na boca e /ou pescoço
Para realizar o autoexame, siga os passos da figura e procure por alterações como: manchas brancas ou vermelhas, áreas endurecidas, feridas, saliências ou caroços.
Se encontrar alguma anormalidade, consulte seu dentista o mais breve possível, para que ele possa fazer exames de detecção e avaliar se há suspeita de câncer de boca.
A indicação do tipo de tratamento mais adequado dependerá do local, do estágio da doença e da saúde geral do paciente. O ideal, após a confirmação via biópsia, é dialogar abertamente sobre as possibilidades de tratamento com o médico. O mais comum é a combinação de cirurgia e radioterapia, mas conforme o caso, o profissional pode sugerir outro esquema de tratamento.
A melhor prevenção do câncer de boca é evitar os fatores de risco, ter uma excelente higiene bucal, manter uma dieta equilibrada e consultar regularmente o dentista.